Clínica Psicológica de Empreendedorismo

Através do counselling psicológico nossas empreendedoras realizam o que faz brilhar seus olhos.

Unificação dos seus selfies porque uma pessoa não è apenas uma, mas centenas de desejos dentro de si que precisam encontrar seu discurso, como os vários pseudônimos do Fernando Pessoa.

Para nós da clínica psicológica do empreendedorismo , a aprendizagem não é um ato isolado da mente racional, mas uma experiência enraizada na relação do sujeito com o ambiente e consigo mesmo. O conhecimento só se torna significativo quando há um espaço suficientemente seguro para a exploração e a dúvida, permitindo que o indivíduo, no seu processo de amadurecimento emocional, se identifique com o que aprende. Assim, a aprendizagem não ocorre apenas pelo acúmulo de informações, mas pela capacidade de transformar esse conteúdo em algo próprio, integrado ao self, num movimento contínuo entre o interno e o externo, entre o que já se sabia e o que se descobre.

Nesse sentido, empreender não é diferente de aprender: trata-se de um ato criativo que exige não apenas a assimilação de novos conteúdos, mas a coragem de transformar, reelaborar e aplicar. O empreendedor que se identifica com seu negócio não está apenas seguindo fórmulas prontas, mas se apropriando do que aprende para inovar, tornando o conhecimento algo vivo, afetivo e, sobretudo, útil. A dúvida, longe de ser um entrave, é o motor do pensamento criativo, pois abre espaço para a busca de soluções e para a construção de um saber genuíno. Então pergunta-se: toda espontaneidade é genuína?

No mundo contemporâneo, onde a informação é abundante e dispersa, o desafio está justamente na aplicação do que se aprende. Se a neurose do adulto moderno é a ilusão de que aprende todos os dias sem necessariamente transformar esse aprendizado em ação, o empreendedorismo pode ser visto como uma resposta saudável a essa condição. Empreender é aprender de forma ativa, resgatando, organizando e aplicando o que se absorve do mundo. É, em última instância, uma forma de amadurecimento afetivo-emocional, na qual o sujeito se reconhece como agente de transformação, se identificando em seu self e na realidade que o cerca.